segunda-feira, 30 de março de 2009

A chuteira é de salto!

Quem disse que mulher não entende de futebol?


Não só entende como o melhor jogador brasileiro do mundo é uma mulher. Marta Vieira da Silva é vencedora da maior premiação da FIFA pela terceira vez consecutiva(2006/2007/2008). Seu futebol é completo: técnico, com uma velocidade impressionante, ginga de artista, jogo de corpo e finalizações que atingem a perfeição não devendo nada a nenhum homem e deixando muitos de queixo caído. Sua fama atingiu tamanha proporção que a alagoana pode desbancar o Rei Pelé.

O estádio alagoano Rei Pelé, mais conhecido como "Trapichão", por ficar localizado no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió, pode mudar de nome e virar Rainha Marta em homenagem a jogadora conterrânea. A Assembléia Legislativa de Alagoas aprovou em segunda discussão, o projeto de lei que prevê a mudança do nome do Estádio. O projeto polêmico é de autoria do deputado estadual Temóteo Correia (DEM), que disse que a mudança do nome se faz necessária devido ao menosprezo, por parte de Pelé com o futebol alagoano. Mas se depender do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB) a lei que trocaria o atual nome do principal palco de futebol alagoano, não sairá do papel, já que ele vetou a lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado (ALE), pois acha uma deselegância como rei do futebol, que tem seu nome no estádio desde 1970. A discussão é grande e a população dividida.

Porém, as mulheres não invadem o campo só com as chuteiras não. Os apitos, bandeirinhas e camisas de time são acessórios que, hoje, já fazem parte do figurino feminino, uma vez que cada vez mais mulheres vêm se interessando por futebol e andam freqüentando os estádios ou como torcedoras adoradoras de seu time ou como integrantes do time de profissionais que a cada competição fazem parte do espetáculo do futebol.

Neste mundo tão fechado e masculino do futebol as mulheres vêm crescendo e mostrando competência. Marta abriu as portas e olhares para o futebol feminino, que apesar de ser admirado, ainda é pouco reconhecido e valorizado sendo sujeito a muitos preconceitos. A bola não pode parar, pois o futebol vem acontecendo para as mulheres.


Por isso, calcem as chuteiras meninas! Com muito charme, ginga e bola no pé........

domingo, 29 de março de 2009

Em busca de segurança

Muitos homens afirmam que nós mulheres nos interessamos mais pelo dinheiro que eles têm, pelos seus carros, do que propriamente por eles. Bom, pelo o que diz uma pesquisa realizada por psicólogos da Universidade do Instituto de Walles, no Reino Unido, isso é verdade. Segundo a pesquisa, as mulheres se sentem mais atraída por homens com carros caros e os julgam pelo seu status.


Mas o que isso realmente quer dizer? Que nós mulheres somos interesseiras e nos preocupamos apenas com o dinheiro, do que com a felicidade? Muito pelo contrário, essa pesquisa apenas confirma que as mulheres se preocupam com o futuro. O carro caro significa que aquele homem poderá ser um bom marido, já que terá condições de criar os filhos sem problemas. Lógico que o modo como o homem é, o seu comportamento, também são importantes, mas se ele tem a possibilidade de dar um certo conforto para a mulher, já é meio caminho andado.


Nós mulheres estamos preocupadas com a nossa segurança e com a segurança da nossa prole. Não adianta acreditar que aquele ditado “dois corações e uma cabana” é valido nos dias de hoje. Isso é lindo em filmes e nos livros, mas na hora do vamos ver, a situação muda de figura. As dificuldades começam e aquele amor todo... cadê? Amor não enche barriga. Contudo de nada adiante estar com alguém se não houver amor. São os dois elementos em equilíbrio.


Atualmente nós mulheres estamos cada vez mais independentes dos homens, inclusive financeiramente. Conseguimos nosso espaço no mercado de trabalho e aos poucos estamos nos fixando. Porém continuamos ganhando menos. Assim, enquanto permanecermos em desvantagem continuaremos usando como um dos nossos critérios na hora de escolher nosso parceiro, o futuro que ele pode nos dar.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Saúde à Indiana

A nova novela das 8hs da rede globo, Caminho das Índias está a pouco tempo na telinha e já vem provocando grandes influências, na moda com roupas e acessórios de estilo indiano, no comportamento com o maior interesse das mulheres pela dança do ventre, na maquiagem com os olhos bem delineados... E a saúde não podia ficar de fora , né?!

Hoje em dia, a medicina Indiana, também conhecida como Ayurveda que significa “ciência da vida” tem sido mais procurada. Este tipo de medicina, com mais de 5 mil anos de história, busca resolver os problemas de saúde, através de tratamentos alternativos.

O mais comum é a utilização de plantas medicinais. Atualmente são reconhecidos mais de 500 tipos de ervas que conseguem tratar e aliviar sintomas. Há também a meditação, a massagem, a yoga, aroma terapia, entre outros.

Aroma terapia: faz o uso de óleos concentrados que são extraídos de vegetais para solucionar diferentes sintomas, estes podem ser inalados, colocados na água do banho ou usados na massagem.

Meditação: é uma prática oriental que busca tornar o homem mais consciente de sua vida interior, e então, poder descobrir o funcionamento da sua mente e do seu corpo.

Yoga: É formada por diferentes modalidades, mas busca atuar na parte física, mental e emocional de seus praticantes.

A medicina alternativa envolve inúmeros métodos e práticas que podem ser usados no lugar do tratamento convencional ou somados a ele. No entanto, o importante é que cada pessoa procure uma orientação médica e se informe a respeito dos tipos de tratamento que lhe sejam mais adequados.

terça-feira, 24 de março de 2009

Mais soltinha...

A bata é nossa conhecida há anos, certo? Voltou ainda com aquele ar hippie dos anos 70, mas já faz tempo que frequenta o guarda-roupa de gente com os mais variados estilos e gostos...

Contudo, sempre houve quem odiasse a coitadinha, porque a idéia original da bata é um tecido fluído que não se agarra ao corpo, dando a sensação de leveza... Então, muita gente usava exatamente por isso: esconder aquilo que não é legal de mostrar, como barriguinha saliente e tals, e é aí que mora o perigo...

Se a barriguinha não está em dia, a bata pode ser a salvação, porque o volume que ela vai criar, vai ser maior que o volume que você quer esconder, dando a sensação de que não tem nada sobrando ali embaixo, mas se o corpo todo apresenta excessinhos, a bata pode virar a vilã da história, porque mesmo com volume, todas as suas curvinhas serão constrangedoramente reveladas, e a informação de moda vai ser toda perdida....

Modelagens mais curiosas, quase sem excessão, ficam bem em quem tem corpo longo e mais afinado, claro que tudo vale uma visitinha ao provador, mas tem que ter plena consciência do corpo que se tem, das dimensões, e dos pontos que você prefere valorizar ou esconder...

Mais marcantes que as batas, são as calças em modelagens
sarouel e cenoura... Essas são perigosíssimas para quem tem um olhar menos treinado... Quem tem pernas grossas, por exemplo, pode ficar desastrosamente desconfortável em um calça cujo 'cavalo' vai parar lá quase nos joelhos, né?


A calça cenoura apareceu com bastante força na última temporada de desfiles e causou divisão de opiniões.... Há quem ache o máximo, há quem ache péssima... A idéia dessa folga no quadril e do afunilamento ao longo das pernas pode quebrar um pouco a delicadeza do look, que até pode ser compensado com sapatilhas delicadas, camisetas mais românticas e informações mais 'girlies', mas temos de concordar, sensual ela não é meeeeesmo! É pura informação de moda.

Por isso que o mais indicado é deixar para ousar em volumes e proporções em um dia em que você tem mais tempo para se arrumar e que pode perder minutinhos a mais na frente do espelho. Claro que quem já está super consciente do corpo que tem, do que deve- ou não- usar, já vai mais treinado para esse tipo de coisa, mas para as mais inexperientes vale dedicar um cuidado a mais quando a palavra de ordem for inovação.

Para as mais preguiçosinhas que não querem sair da zona de conforto, vale apostar sempre em modelagens mais retas, que não grudam no corpo (marcando possíveis volumes) e nem ficam muito soltas (ampliando volumes próprios de quem usa), mas se você também não quer ficar de fora da tendencinha de inverno 2009, ou ao menos que ir se acostumando ao pouco com cortes diferentes, sempre há versões mais lights, é só garimpar a que faça mais o seu estilo!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Identidade FeMiNiNa...

Mulher é sinônimo de inúmeros estereótipos, dentre eles: vaidade, beleza, maternidade, responsabilidades domésticas, enfim, uma “espécie” diferente da do homem considerado mais prático e viril. Mas será que pelo fato de nascermos do sexo feminino, já adquirimos todas estas características?

Creio eu que não! Acredito que nossa identidade é construída socialmente, ou seja, é nosso meio de convivência, crenças e costumes, que direcionam certos aspectos e atitudes, à nós, MULHERES. Reparem:



  • Quando nascemos qual é a primeira coisa que nossos pais dizem? “A princesinha da família chegou” e logo nos enfeitam com roupas cheias de detalhes e mimos. Ah! Além do que , mal sabemos falar e fazer nossas escolhas, nossos pais furam nossas orelhas nos impondo já a uma certa dependência da vaidade, porque sejam sinceras meninas: Quem consegue sair de casa sem brinco e não se sentir quase nua?!


  • Nos primeiros anos de vida os brinquedos mais recebidos e almejados pela turminha de meninas são, em sua maioria, brinquedos relacionados a utensílios domésticos. Sem contar nas brincadeirinhas de mamãe e filhinho e de escolinha, o que nos remete para as grandes responsabilidades femininas: a maternidade e a atribuição à educação infantil.


  • A escola, por sua vez reforça algumas destas características, ditas femininas, no instante que ínsita meninas a brincarem e se vestirem delicadamente, e agirem como se fossem mocinhas.


  • Os meios de comunicação fazem com que a questão da aparência seja tão importante que quase se confunda com a personalidade da mulher, sendo decisivo na construção de sua identidade. Aliás, é essa fissura pelo corpo perfeito que muitas mulheres chegam a apresentar sintomas de anorexia e bulimia, doenças típicas desse consumismo excessivo da imagem.


Devemos então, ter consciência de como nossa identidade é, de maneira encantadora e sutil, construída, principalmente, pelos nossos pais com pequenos gestos e detalhes, para que assim possamos entender melhor toda a dinâmica de nossa sociedade e o significado de nosso papel nela, refletindo até que ponto ele deve ser mantido ou adaptado aos tipos de mulheres que vem se desenhando nos dias de hoje.




quinta-feira, 19 de março de 2009

Invasão de Privacidade!

Que mulher nunca quis invadir o mundo masculino e descobrir alguns segredos? Ou mesmo saber como eles agem quando estão longe delas? Pois bem, a jornalista americana Norah Vincent, invadiu esse espaço para responder algumas perguntas e ver se realmente os homens vivem melhor do que as mulheres, e conta tudo no livro “Feito Homem”.

Com o nome Ned, Norah se vestiu de homem por um ano e meio, viveu e observou esse universo, talvez nunca explorado por outra mulher, mas que sempre fez parte da curiosidade feminina. Segundo a autora, foi muito difícil ser um homem e a vida deles não é assim tão fácil.

Durante sua jornada, utilizando barba falsa, um sutiã especial para esconder seus seios, um corte de cabelo estilo escovinha, Norah participou de um time masculino de boliche, foi a clubes de strip-tease, foi a encontros amorosos, trabalhou como um homem, entrou em um mosteiro e, por último, participou de um grupo de homens, no qual eles falavam de seus problemas e pelo o que estavam vivendo, apesar de neste lugar não ser permitida a presença de mulheres. A autora passou por cinco estados e três regiões diferentes dos Estados Unidos.

Essa experiência teve consequências para Norah que ela nem imaginava. Ela começou a sofrer de depressão, justamente por ter se transformado em outra pessoa, que não era, de forma alguma, parecida com ela. Mudou seu modo de rir, falar e de se expressar. Com isso, Norah afirma que é feliz do jeito que é: uma mulher.

Após a leitura desse livro percebe-se que a vida dos homens não é sempre as mil maravilhas e que eles vivem em constante pressão, tanto dos amigos e chefes, como deles mesmos. Sempre tomando cuidado com o modo como vão agir, olhar e falar, para não serem mal entendidos.

O mundo masculino pode ser, muitas vezes, fascinante quando olhado de fora, porém quando se está inserido, parece ser mais complexo que o universo feminino.

Abaixo um trecho do livro, só para aguçar a curiosidade:


“Tive a ideia deste livro quando me fantasiei pela primeira vez para uma festa de drags. (...) Na época, eu estava saindo muito na companhia de uma drag king que eu havia conhecido através de amigos. Ela costumava se travestir e me fazer tirar fotos dela fantasiada. Certa noite, me desafiou a me fantasiar com ela e sair pela cidade. Eu sempre quis tentar passar por homem em público, só para ver se conseguia, e por isso concordei. (...) comecei a pensar que, se depois de ficar travestida durante algumas horas eu havia aprendido um segredo tão importante sobre a maneira como os homens e as mulheres se comunicam uns com os outros, e sobre os códigos silenciosos da experiência masculina, será que eu não conseguiria observar potencialmente muito mais sobre as diferenças sociais entre os sexos se me passasse por homem durante um período de tempo mais longo?”

quarta-feira, 18 de março de 2009

E na moda também!

Por mais que pareça insuportável falar de crise o tempo todo, não há como negar, ela está atingindo todos os setores, ainda que seja só com sua sombra...

E com a moda não seria diferente: as primeiras filas dos desfiles internacionais costumavam ficar cheias de it-girls chiquérrimas e glamurosas, mas depois do que Anna Wintour disse, o pessoal parece ter se tocado de que agora não é hora de ostentar. Elegância e luxo continuam em alta, mas de um jeito low-profile, e mais consciente... Porque o consumo vai continuar, só vai ser adaptado aos tempos de 'cortes', né?

Nas passarelas do lado de lá, a alta-costura não impressionou com volumes exageradíssimos, as peles ainda continuam a aparecer, mas tudo que foi visto tem aquela cara de 'mais do mesmo', não que a moda não seja um pouco isso - reinventar, recriar, repaginar - só que dessa vez o povo exagerou, ou melhor, não exagerou em nada.

Para quem ainda não aprendeu a consumir informação de moda adaptada ao cenário econômico atual, o que vale mesmo, mais do que nunca, investir nos clássicos, porque dinheiro bem investido nunca é dinheiro jogado fora. Adquirir peças de boa qualidade, acabamento impecável e mais neutras são a aposta da vez. Clássicos perdurarão no seu closet para muito além da crise, afinal, são eternos, né?!

E quando falamos de clássicos, falamos de camisas brancas, calças de alfaiataria, sapatos de salto médio e em cores neutras, mas se esse não faz seu estilo, tudo bem, você só tem que descobrir qual é a SUA peça curinga... Se você vive de jeans, invista num jeans ótimo ao invés de gastar com calças que logo ficam com cara de 'uso há anos', o mesmo para tênis, camisetas e bolsas.

Mais interessante do que aparecer com um peça diferente a cada dia, é aparecer sempre bem vestida em cortes que favoreçam sua silhueta, com cores que combinem com seus tons de pele e cabelo e como isso, às vezes, pode custar bem caro... O jeito é fazer as escolhas depois de pensar muito, assim não tem como se arrepender depois

Afinal, a crise pode até atingir nossos bolsos, mas elegância e bom senso são coisas que nunca saem de moda.

segunda-feira, 16 de março de 2009

TI-TIA?!

A maxibag quer saber: Casar e ter filhos cabe na sua “bolsa” ou a profissão é mais importante?

O atual perfil da mulher melhor inserida no mercado de trabalho, em São Paulo, é aquela que não é casada e não possui filhos, conforme a pesquisa do departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e da fundação SEADE.


Desde 1857, as mulheres buscam mais intensamente por seus direitos no mercado, reivindicando por melhores condições de trabalho e de salário. No entanto, o desejo da realização profissional não era mais forte que o instinto maternal, sendo este, nos dias de hoje, esquecido ou adiado em virtude das próprias exigências e necessidades profissionais.

No início, a vontade de se estabelecer no mercado e atingir uma independência financeira era um poderoso argumento para se livrar do tão temido comentário de família: “Olha minha filha, desse jeito você vai acabar ficando pra titia”. Porém ao chegar nessa fase, a mulher muitas vezes se torna excessivamente independente e exigente, ao ponto de seus relacionamentos não durarem ou não acontecerem, devido a imaturidade amorosa.

Felizmente a questão é polêmica, pois o esteriótipo de “tipo de mulher” foi modificado oferecendo, a nós, mulheres, diferentes opções de escolha de vida, modo de pensar, de se relacionar..... .Independentemente da sua escolha, para a maxibag o importante é encher a bolsa de coisas boas, porque a realização deve estar dentro de cada uma de nós.



domingo, 8 de março de 2009

Parabéns!

Para quem não sabe, o Dia Internacional da Mulher é uma homenagem à luta das mulheres por uma série de reivindicações em busca da igualdade de direitos e do reconhecimento merecido da sua força de trabalho e do seu papel na sociedade.

E nada melhor para comemorar essa data do que inaugurar um espaço feito sob medida para o universo feminino, né?

E essa é a proposta do MaxiBag: ser exatamente como aquela sua bolsa enooorme, que te acompanha por onde você vai levando dentro tudo aquilo que você precisa! Aqui vamos falar sobre moda, beleza, saúde, comportamento, relacionamentos, discutir e enriquecer com opiniões os debates presentes na mídia relativos ao universo feminino e também daremos dicas culturais sobre livros, lugares, filmes e peças de teatro que você não pode deixar de conhecer.

créditos

Tudo isso porque, como mulheres que somos, sabemos o quanto nós precisamos estar ligadas nos acontecimentos a nossa volta, além de desempenharmos múltiplas tarefas e claro, sem perder o charme e a capacidade de continuar linda, e em cima do salto, ao fim de um dia super cansativo.

E para ficar ainda melhor, os comentários de vocês podem virar pautas para novos posts, enquetes (meninas e meninos também, viu?!) e assim o blog vai ficando cada vez mais abrangente, correspondendo à visão cada vez mais plural que nos cabe nos dias de hoje.

A casa - ou melhor - a bolsa... é sua!

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